São Paulo – O Halloween deste ano pode ser um verdadeiro “doces ou travessuras” para a economia local. Segundo pesquisa do Sebrae-SP, cerca de 12,6 mil pequenos negócios no estado de São Paulo devem se beneficiar do aumento nas vendas durante a comemoração, sendo que 82% dos empreendedores já estão se organizando para aproveitar a data.
O levantamento revela que 7,4 mil empresas são micro e pequenas (58,7%) e 5,2 mil são Microempreendedores Individuais (41,3%), mostrando que a data atrai um amplo espectro de negócios, do comércio à prestação de serviços. Entre as estratégias mais adotadas pelos empreendedores estão a criação de promoções e kits temáticos (44%), divulgação específica para o Halloween (41%), decoração do estabelecimento (38%) e aumento de estoque para atender à demanda (37%).
Para 94% dos entrevistados, a data tem impacto positivo nos negócios, com 82% esperando aumento de vendas, 46% prevendo atração de novos clientes e 20% planejando lançar produtos inéditos. Experiências anteriores reforçam a expectativa: em 2024, 55% dos empreendedores que investiram no Halloween registraram aumento no faturamento, enquanto 52% conquistaram mais clientes, 47% ampliaram a presença nas redes sociais e 45% atraíram novos consumidores.

Perfil do empreendedor
O perfil dos empreendedores que apostam na data também chama atenção: maioria de mulheres (58%), com idade entre 30 e 39 anos (40%), atuando principalmente no setor de serviços (58%), comércio (38%) e indústria (4%). Cerca de 62% dessas empresas estão há 1 a 6 anos no mercado, mostrando que negócios em crescimento estão atentos às oportunidades de datas comemorativas.
Metodologia
A pesquisa, intitulada “MPEs no Halloween 2025”, ouviu 1.034 micro e pequenas empresas do estado de São Paulo, entre 26 de agosto e 5 de setembro e teve como base dados do DataSebrae e da Receita Federal de agosto de 2025, contemplando empresas registradas com CNPJ, fins lucrativos e faturamento anual dentro da Lei Complementar 123/2006.
Com estratégia e criatividade, o Halloween promete não apenas fantasmas e abóboras, mas também lucro e crescimento para o pequeno empreendedor paulista.
Fonte: Sebrae-SP